Os outros bancões listados na bolsa brasileira reduziram a rede de atendimento presencial nos 12 meses encerrados em junho
Com o avanço da digitalização, os bancos criaram novas formas de atendimento ao público e muitos reduziram o número de agências. Um dos bancões brasileiros, no entanto, segue ampliando a rede de atendimento presencial. O Banco do Brasil abriu 14 agências nos 12 meses encerrados em junho deste ano, enquanto Itaú, Bradesco e Santander enxugaram a estrutura de atendimento presencial no Brasil. Só no primeiro semestre, foram seis novos pontos de atendimento. Isto é, uma média de uma nova agência por mês.
Os demais bancões listados na bolsa brasileira, por sua vez, têm adotado uma estratégia diferente e fechado agências. De acordo com os dados mais recentes, enquanto o Banco do Brasil abriu 14 agências nos 12 meses encerrados em junho, o Santander fechou 380 pontos de atendimento; o Bradesco, -277; e o Itaú, -175. Já no primeiro semestre deste ano, o maior corte foi do Bradesco.
Liderança
Com isso, o Banco do Brasil se consolida como o banco com maior presença física do país. O Banco do Brasil tinha 3.998 agências ao final do primeiro semestre, sendo 3.172 agências tradicionais e 826 agências digitais e especializadas. O número é maior inclusive do que o da Caixa Econômica Federal, que tinha 3.371 agências ao final do segundo trimestre de 2024. Além disso, supera em pelo menos 59% o total de agências mantidas pelos outros bancões listados na bolsa brasileira.
Juntos, os quatro bancões listados na B3 tinham 11.479 agências ao final do primeiro semestre deste ano. São 818 a menos do que o registrado um ano atrás e 491 a menos do que no final de 2023.
Quantas agências cada banco abriu ou fechou no 1º semestre:
- Banco do Brasil: 6;
- Itaú: -142;
- Bradesco: -185;
- Santander: -170.
Quantas agências cada bancão da B3 tinha ao final do 1º semestre:
- Banco do Brasil: 3.998;
- Itaú: 2.464;
- Bradesco: 2.510;
- Santander: 2.507.