nota5

Versatilidade é trunfo da inteligência artificial para atingir todas as verticais

Alexandre Dietrich, executivo da IBM, mostrou em sua palestra no AI View como um projeto de AI pode ser estruturado e as etapas a serem vencidas pelas empresas que pensam em usar inteligência artificial em seus negócios. Além dessas informações, falou com exclusividade sobre outros temas relacionados a AI.

“O que começou como a junção de software e hardware para análise de dados e inteligência artificial hoje é o carro-chefe da IBM”. Nessa frase aparentemente simples, Alexandre Dietrich, executivo da empresa, define como o Watson, o sistema de inteligência artificial da empresa americana está revolucionando o tratamento de dados.

Dietrich explica que o pulo do gato aconteceu quando essa plataforma de inteligência artificial foi “quebrada” em vários serviços e disponibilizada em computação em nuvem. “Com isso, ganhamos duas coisas – preço baixo e escalabilidade”, resume o executivo. Desse modo, a IBM pode adaptar o Watson para tarefas bastante díspares: reconhecimento de imagem, chatbots e processamento de linguagem natural, por exemplo.

No caso do setor financeiro, as aplicações são inúmeras. “Algumas das utilizações envolvem o uso de estatística para prevenção de fraudes, prospecção de novos clientes ou mesmo para saber quando algum deles está pensando em trocar de banco”, explica Dietrich.

A aplicação mais famosa baseada no sistema de IA da IBM é a Bradesco Inteligência Artificial, mais conhecida como Bia. Idealizada para ajudar os 12 mil gerentes do banco a lidar com as demandas nas agências, a Bia ganhou volume e hoje é capaz de fazer atendimento aos clientes em vários canais e fornecer informações até mesmo para quem não é cliente do banco. “O sistema do Bradesco já realizou 87 milhões de atendimentos”, dimensiona o executivo da IBM.

O executivo explica que a ideia é utilizar a plataforma da IBM em outras áreas dos bancos. Uma delas é o que Dietrich chama de “backoffice cognitivo”. A ideia é usar a capacidade de mapear dados do Watson para melhorar a gestão de contratos. “Não se resolve problemas de big data com mais gente, mas sim com mais computação”. Com isso, o executivo quer dizer que teremos sistemas cada vez mais potentes para lidar com o volume exponencial de dados.

Dietrich conta que o uso do Watson está se expandindo para verticais muito além de bancos e empresas de TI. Um dos novos clientes da empresa é a Pinacoteca de São Paulo. Ele conta que, com o auxílio de inteligência artificial, a Pinacoteca está mais interativa para os visitantes e viu seu público crescer em 50%.

“As possibilidades de uso são imensas. Além de dados sobre as obras, é possível responder às perguntas dos visitantes sobre os quadros, traçando um perfil bastante preciso dos frequentadores do museu. Assim, é possível avaliar as preferências dos usuários e o modo como eles interagem com as obras, permitindo aos curadores do museu pensar em outras atrações que podem chamar a atenção do público”, avalia o executivo da IBM.

Compartilhe

Notícias relacionadas

Blog
Mudança na natureza jurídica da ANPD fortalece aplicação da LGPD
Por Edilma Rodrigues A Medida Provisória (MPV) nº 1.124, de 13 de junho de 2022 assinada pelo...
Blog
Mercado Pago usa tecnologia de segurança da Mastercard para criptos
A carteira digital do Mercado Livre, o Mercado Pago, vai usar
Blog
Ant Group lança banco digital para micro, pequenas e médias empresas em Singapura
O ANEXT Bank, banco digital de atacado de Singapura e parte do Ant Group, anunciou...
Blog
Cetelem vai reduzir 6 mil toneladas de CO² com emissão de cartões reciclados
O Banco Cetelem Brasil emitiu cerca de 370 mil cartões de plástico reciclado, desde o...

Assine o CANTAnews

Não perca a oportunidade de saber todas as atualizações do mercado, diretamente no seu e-mail

plugins premium WordPress
Scroll to Top