Por Edilma Rodrigues
A TecBan, administradora do Banco24Horas, anuncia parceria com a Ozone, plataforma utilizada na implantação do sistema de open banking no Reino Unido. O objetivo é acelerar o desenvolvimento do ecossistema de open banking no Brasil por meio de testes em um ambiente de sandbox, espaço controlado para desenvolver aplicativos e serviços compatíveis com o sistema brasileiro, na plataforma da nova parceira. “A iniciativa é pioneira no país e acompanha a regulamentação, anunciada pelo Banco Central, no início de maio,” assinalam as empresas em nota.
As provas de conceito e sandbox de open banking são baseadas em padrões e abrangem todo o mercado. Os resultados serão usados para impulsionar a inovação e apoiar o desenvolvimento de normas no período que antecede a total implementação do sistema no mercado. Essa iniciativa da TecBan ajudará bancos e fintechs a começarem a criar serviços de Open Banking antes dos prazos exigidos, posicionando a TecBan como aceleradora e facilitadora neste espaço, avalia o cofundador e CEO da Ozone, Chris Michael.
De acordo com o líder de novas plataformas da TecBan, Tiago Aguiar, a empresa opera há décadas como plataforma multibanco e multiacesso e está pronta para expandir a colaboração com os players do setor, sempre atuando como um facilitador aberto no caminho da transformação digital e adoção de novas soluções.
Do físico ao digital, a TecBan processa com segurança e eficiência as solicitações de milhões de clientes, todos os dias. Portanto, conhecemos cada um dos desafios desse ecossistema e é um caminho natural levar essa experiência para o Open Banking.
Para colocar a ideia em prática, a TecBan também vai organizar um hackathon com diversos programadores, fintechs e outros players do mercado. O evento está programado para os dias 25 e 26 de julho e tem como objetivo simular o ambiente real do novo ecossistema de Open Banking.
Open Banking na Europa
A Tecban informa que a Ozone forneceu suporte de implementação de referência para a Open Banking Implementation Entity (OBIE), no Reino Unido. A plataforma foi usada por centenas de bancos e terceiros enquanto eles testavam suas proposições. No Reino Unido, foram necessários três anos para definir e implementar o padrão de Open Banking, e a jornada ainda não está concluída.
Ao longo do caminho, criamos a Ozone, inicialmente como o ponto de referência para o padrão do Reino Unido, porque vimos como era difícil para bancos e fintechs interpretarem e implementarem o padrão sem uma ‘sandbox’ totalmente funcional, observa Michael.
O executivo acrescenta ainda que a Ozone também fornece implementação de referência certificada para os protocolos de segurança da OpenID Foundation (FAPI e CIBA) e atualmente está construindo uma implementação de referência para o padrão FDX. Estamos muito animados por trabalhar com a TecBan no Brasil. Com base no que aprendemos, sabemos que o acesso antecipado a uma plataforma desse tipo será uma virada no jogo para o Brasil. Isso vai acelerar o desenvolvimento do padrão, reduzindo significativamente o custo e o risco de definir esse padrão, conclui.
Com informações da assessoria de imprensa