Superendividamento, blockchain e experiência do consumidor

Superendividamento, blockchain e experiência do consumidor

Um tema abrangente que converge na discussão sobre a jornada da tomada de crédito do consumidor e que será aprofundado pela Cantarino Brasileiro nos próximos meses é o blockchain. 

“Uma nova modalidade de crédito surgiu com a criação das criptomoedas e poderá servir como uma alternativa mais comum no futuro, por conta de fatores como a rapidez na concessão de valores e taxas mais baixas”, explica a jornalista Cláudia Mancini, que será mediadora no Webinar Blockchain Finance Brazil, que será realizado pela CB e Blocknews no dia 7 de junho.

Segundo ela, os empréstimos fazem parte das chamadas finanças descentralizadas (DeFi), que acontecem em redes blockchain. Esses empréstimos são feitos no formato P2P, ou seja, uma pessoa empresta dinheiro para outra sem intermediação de instituições financeiras. Para isso, quem tem criptomoedas deposita o valor numa determinada rede blockchain. E quem precisa, toma esse empréstimo. O colateral de quem pega o empréstimo é um depósito também em criptomoedas. “Há vários projetos com foco inclusive em microcrédito. Por exemplo, uma pessoa tem alguns centavos de bitcoin, mas não quer se desfazer deles. Então, toma um empréstimo e dá sua criptomoeda como colateral. Nesses empréstimos, o sistema automaticamente faz a cobrança, que pode ser até em intervalos variados, como segundos ou semanas. E o sistema também gerencia se o colateral ainda cobre o empréstimo, fazendo ajustes necessários de valor”, aprofunda.

Em estudos sobre o real digital, o Banco Central já disse que pretende conectar a moeda a protocolos de finanças descentralizadas. Porém, não deu detalhes a que serviços se refere, já que além de crédito, há outros como seguros, por exemplo.

“Esse segmento de DeFi ainda é um nicho mesmo dentro do ecossistema blockchain, porque é algo com certa complexidade. Mas acredita-se que poderá, ao longo do tempo, com o aumento do uso de criptomoedas, se tornar mais recorrentes, baixando custos”, finaliza Mancini. De acordo com o site DeFi Pulse, há US$ 77 bilhões travados em protocolos DeFi atualmente.

Insights Ed. 17

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