Pelotas e Morro Redondo, no Rio Grande do Sul, serão as primeiras cidades brasileiras a testar o registro de imóveis em blockchain. A informação foi publicada ontem (5) no portal www.coindesk.com. Segundo o autor da reportagem, Garrett Keirns, o anúncio teria sido feito pela empresa Ubitquity.
A nota informa que o teste incorporará informações detalhadas como endereço de propriedade, proprietário, número de parcela e classificação de zoneamento no blockchain. A publicação atribui aos fundadores o argumento de que o programa piloto seria um esforço para eliminar os registros em papel desenvolvendo uma solução 100% computadorizada, com a vantagem de que os registros armazenados na cadeia de bits do bitcoin são imutáveis, significando que eles não são suscetíveis a roubo, corrupção, dano ou fraude.
A informação é de que a Ubiquity teria firmado um contrato de exclusividade com os Cartórios de Registro de Imóveis para fornecer os serviços de registro. Se o projeto piloto for bem sucedido, a Ubiquity planeja franquear seu software a outros municípios interessados em migrar registros para o blockchain.
O CoinDesk, informa que uma iniciativa similar do registo de propriedade está sendo desenvolvida na Suécia, onde a autoridade de registro de terra de Lantmäterie tem parceiros trabalhando em blockchain para registar negócios envolvendo propriedades em um ledger distribuído.