Prioridade para 63% das empresas de serviços financeiros é aumentar gastos com automação para combater a lavagem de dinheiro

A pesquisa online da NICE Actimize descreve os principais fatores operacionais do mercado e as prioridades de gastos que moldam as estratégias por trás dos atuais programas de CDD / KYC para combate à lavagem de dinheiro. E revelou que a prioridade orçamentária nº 1 de 63% dos entrevistados que atuam em empresas de serviços financeiros é aumentar os gastos com automação com a adoção de novas tecnologias nos próximos 12 a 18 meses. Além disso, 49% indicaram que aumentariam seus orçamentos em relação ao ano anterior e apenas 8% informaram prever cortes ou reduções. Outros padrões de gastos abordados na pesquisa destacaram a importância dos programas de treinamento (38%) e o aumento dos requisitos de pessoal (36%).

Como se sabe, os procedimentos de Kow Your Customer, conhecidos como KYC são regras obrigatórias para instituições financeiras identificarem o cliente e, assim, combaterem a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo. As diretivas que essas instituições terão que seguir para estarem mais bem informadas sobre as estruturas de controle dos clientes é o Customer Due Diligence ou CDD.

Denominada “Accelerating Value of CDD/KYC Programs with Automation Technologies in a Complex Global Market” (Aumentando o valor dos programas de CDD/ KYC com tecnologias de automação em um mercado global altamente complexo), a pesquisa também se concentrou nas principais tendências que influenciam as estratégias do CDD / KYC. Os entrevistados indicaram como ‘muito influente’, a importância da reputação da empresa no mercado (59%); novos regulamentos de propriedade beneficiária (51%) e foco regulamentar no gestão de riscos e validação do modelo (45%).

Do total de entrevistados, cerca de 36% são de instituições financeiras da América do Norte e em torno de 45% da região Europa, Oriente Médio e África e do Pacífico asiático. A maior parte deles (69%) informou que eram responsáveis por unidades de negócio do segmento bancário. O restante é formado por pessoas de agências de serviços monetários (7%), seguradoras (5%) e seguros (3%). Com menos de 2% cada, estão entrevistados de redes/processamento de pagamentos, governo, jogos e outros. Cerca de 18% das instituições tinham ativos superiores a US$ 100 bilhões; 2%, entre US$ 60 e US$ 99,9 bilhões; 5%, de US$ 40 e US$ 59,9 bilhões; 13%, entre US$ 10 e US$ 39,9 bilhões e 45%, menos que US$ 10 bilhões em ativos.

A NICE Actimize, que fornece plataforma de software para o combate a crimes financeiros e para análise de riscos e compliance realizou a pesquisa em março e a divulgou no fim de junho de 2017.

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