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Pesquisas mostram descontentamento com tarifas bancárias

Por Edilma Rodrigues

Duas pesquisas divulgadas esta semana mostram que a percepção das pessoas com relação à cobrança de tarifas bancárias não é das melhores. Estudo do banQi, fintech de serviços bancários da Via Varejo e da Airfox, em parceria com a Toluna, registrou que 89% dos mais de 1 mil entrevistados acreditam que os bancos tradicionais cobram taxas abusivas de seus correntistas. O levantamento da plataforma ShopFully, fonte primária de informação para encontrar produtos no comércio de forma geolocalizada, descobriu que 75% das pessoas trocariam de banco ao encontrar tarifas baixas ou nulas.

A ShopFully pesquisou 3.339 consumidores de todo o país para mapear o comportamento, intenção de compra e preferências sobre os bancos que oferecem serviços no território brasileiro. A pesquisa, realizada entre os dias 20 e 23 de setembro, estudou as motivações que levam um usuário a trocar seu atual banco. Depois das tarifas, a ShopFully identificou os motivos para o cliente mudar de instituição financeira: investimentos mais rentáveis (19%); transações como DOC e TED ilimitados ou gratuitos (18%); melhor qualidade de atendimento online em apps e site (14%) e a possibilidade de junção de contas de Pessoa Física e Pessoa Jurídica (8%). Outro dado relevante é que 21% dos entrevistados não possuem contas em banco.

O banQi assinala que, em geral, por mês, a média de tarifas entre os 14 mais populares bancos convencionais do país é de R$ 27,64, aproximadamente R$ 331,68 por ano. “Quando olhamos apenas o valor mensal que pagamos de taxa, não nos damos conta do quão abusivas elas podem ser. Mas, uma vez que somamos e percebemos o gasto por ano, é revoltante. Quantas coisas básicas poderíamos comprar com esse dinheiro?” questiona Gustavo Ribeiro, presidente da Airfox no Brasil.

A fintech lista inúmeras coisas que podem ser adquiridas com o valor das tarifas como comprar um combo de Big Mac no McDonald’s (R$ 27,50) ou dois pratos feitos em São Paulo por (R$ 24,00); comprar uma cesta básica em Aracaju (R$ 328,70). Durante um ano sem taxas, informa que é possível comprar por exemplo, em lojas virtuais, um desodorante Malbec (R$ 129,90) e um Elysée Eau de Parfum 50ml (R$ 219,90) e ainda sobra uma graninha. Para quem utiliza transporte público, o desconto das taxas anuais pode significar mais 44 viagens de ônibus e metrô em São Paulo. 

O levantamento do BanQi ouviu em 12 de junho de 2019, 1050 pessoas das classes A, B e C. “O valor de R$ 331,68 foi feito somando a taxa dos 14 principais bancos do país e as dividindo pelo número de instituições, de acordo com os números dados pela Febraban,” explica nota da empresa.

Com informações das assessorias de imprensa

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