Em abril o PayPal está comemorando 10 anos do lançamento de seu primeiro produto para pagamentos eletrônicos. A companhia aproveita o fato para apresentar uma série de reflexões sobre a evolução deste tipo de transação. Uma delas dá conta de que o volume de negócios fechados via mobile pelo PayPal em todo o mundo bateu os US$ 66 bilhões no ano passado – quase 1/3 de todas as 4,9 bilhões de transações realizadas em 2015. Em 2010, essa modalidade de pagamento respondia por apenas 1% do volume total da companhia.
Desde 2006, o PayPal já registrou mais de US$ 175 bilhões em pagamentos efetuados por seus clientes. Mas ainda há muito mercado a ser conquistado: nos EUA, o chamado m-commerce responde por cerca de 30% de tudo que é vendido no país. Aqui no Brasil, somente 13% dos consumidores usam aparelhos móveis para fazer compras – segundo pesquisa Ipsos/PayPal lançada no final do ano passado.
Segundo a GSMA Intelligence, somente nos primeiros cinco dias de abril foram estabelecidas mais conexões via aparelhos móveis no mundo inteiro do que o número de habitantes no planeta – cerca de 7,7 bilhões. No Brasil, no quarto trimestre de 2015 (últimos dados tabulados), foram realizadas 267 milhões de conexões via mobile.
Como ainda existem muitos países nos quais boa parte da população simplesmente não tem conta em banco nem acesso a terminais ATM ou a computadores ligados à internet, o potencial de crescimento dos serviços via aparelhos móveis é imenso – e está no horizonte do PayPal.
Em 2006, o PayPal lançava um serviço que permitia às pessoas comprar produtos, transferir dinheiro entre contas e fazer doação a instituições de caridade via mensagem de texto transmitida por telefone celular. Para se ter noção do que isso representou à época, basta dizer que o primeiro iPhone só chegaria às lojas no ano seguinte. A Apple Store só seria lançada em 2008. E o Google Play, em 2012.