Por Edilma Rodrigues
A Genial Investimentos inicia a integração de APIs para oferecer serviços open banking de fintechs e startups. O objetivo é criar um ecossistema de serviços financeiros no entorno da plataforma de assessoria financeira e de investimentos. A empresa conta com cinco parceiros que estão em fase beta de testes e que usam a camada de Open API. Os nichos de atuação desses parceiros são desde startups em segmentos de criptoativos, crédito, gestão financeira, algoritmos, até instituições financeiras tradicionais. A estimativa é que a partir de maio algumas dessas iniciativas estejam disponíveis para clientes finais.
De acordo com a Genial, o objetivo do Open API é a expansão da plataforma em Investment-as-a-service (IAAS), que abre espaço para a empresa e seus parceiros criarem produtos e apps próprios, em via de mão dupla: a Genial passa oferecer seu portfólio de ativos e serviços financeiros para as empresas e estas oferecem seus produtos dentro da plataforma da Genial.
O diretor da Genial Labs, área de inovação digital da Genial Investimentos, Venâncio Velloso, menciona que o Open API é um dos pilares da estratégia digital da empresa e abre diversas possibilidades aos parceiros que até então dependiam de complexas integrações e limitados ao modelo de white label. “Com essa entrega, poderemos disponibilizar nossos produtos dentro de outras plataformas financeiras, apps e fintechs e ampliar nosso poder de captação atrás de novos canais de aquisição de clientes, avalia Velloso.
Genial pretende expandir parcerias
Além da fase de testes em andamento, a Genial pretende estender as parcerias com outras startups, além de bancos e gestoras de recursos. A ideia é capturar soluções que ofereçam potencial ganhos de sinergia e capilaridade na associação das suas plataformas, independente do nicho de atuação.
A discussão de Open Banking voltado para o universo de investimentos ainda está em estágio inicial, porém a experiência da Genial Investimentos em acordos bilaterais com parceiros deve servir de exemplo para que o Banco Central possa definir as diretrizes para essa etapa da regulamentação.
Acreditamos muito na importância de colocar o cliente no centro do negócio, como dono dos próprios dados e com poder de escolha de como, com quem e em quais canais ele quer interagir. Participar ativamente dessa abertura do mercado com o Open Banking nos deixa bastante entusiasmados, diz Velloso.
Com informações da assessoria de imprensa