Por Edilma Rodrigues
O fundador e CEO do Mercado Livre, Marcos Galperin, anunciou, na última segunda (22), que a empresa vai a permitir a compra e venda de criptomoedas, entre elas o Bitcoin, no marketplace e no Mercado Pago. Segundo a Bloomberg, usuários poderão negociar o criptoativo nas próximas semanas. A partir desta semana no Brasil, os usuários do Mercado Livre e Mercado Pago podem comprar, guardar e vender criptomoedas.
A empresa comprou US$ 8 milhões de dólares em bitcoin, no início do ano, alocando a criptomoeda entre seus ativos intangíveis de duração indefinida.
Para o gestor de fundos privados em criptomoedas e fundador da Financial Move, Tasso Lago, a notícia é positiva, já que é mais uma empresa grande que chancela o bitcoin, o que contribui para a popularização da criptomoeda. Com essa novidade, aumenta a confiança do mercado em relação ao bitcoin. A notícia também contribui para que outras empresas grandes sejam influenciadas e sigam pelo mesmo caminho, afirma. Segundo o especialista em criptomoedas, o bitcoin deve ainda ultrapassar a marca de US$ 100 mil dólares possivelmente neste ano. No curto prazo, temos uma volatilidade comum no mercado. Mas, no médio e longo prazos, continuamos em uma tendência de alta. Pequenas quedas fazem parte da volatilidade do dia a dia e são boas oportunidades para compra.
Outro fator que justifica a alta segundo ele é a escassez no mercado. O bitcoin, por exemplo, tem apenas 21 milhões de unidades e é um ativo deflacionário. Teremos uma onda explosiva de alta devido à escassez que tem surgido no mercado. Tanto bitcoin como ethereum e, em um segundo momento, a DOT irão ter uma forte explosão. No caso do Bitcoin, observamos uma pressão nos preços devido a menor oferta e maior demanda. Há um movimento de pessoas sacando nas corretoras e guardando bitcoins em suas wallets, o que diminui mais ainda a oferta deixando a moeda mais restrita, o que sobe o preço, finaliza.
Com informações da assessoria de imprensa