Notícias publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta semana sinalizam com a possibilidade do Banco Safra ser o mais novo participante do mercado brasileiro de adquirência. A publicação informou que profissionais com experiência no segmento já foram contratados e as licenças para a operação junto às bandeiras Visa e MasterCard já teriam sido solicitadas pela instituição.
Segundo a reportagem, atualmente este mercado é liderado pela Cielo (controlada pelo Bradesco e Banco do Brasil), com 53% de participação. A vice-líder é a Rede (ligada ao Itaú), com aproximadamente 40%. Santander (GetNet), Elavon (Citi), Vero (Banrisul) , Global Payments (Banco de Brasília) e Stone (BGT Pactual e Pan) são as outras concorrentes.
A estratégia principal para a criação de sua própria adquirente seria, de acordo com a matéria, reter na estrutura do próprio Safra as receitas originadas pelas operações de adquirência realizadas pelos clientes do banco. Atualmente estas transações são realizadas pela Rede com a qual a companhia tem uma parceria.
A notícia da entrada de uma nova marca coincide com o anúncio feito também nos últimos dias pelo Banco Central de regulamentações que visam abrir ainda mais o setor com a criação de regras que restringem a possibilidade da existência dos chamados arranjos de pagamento fechados. Mais lentos do que alguns gostariam ou mais rápido do que outros esperavam, o fato é que a concorrência ensaia alguns passos sobre o mercado das maquininhas.