Segundo estudo realizado por Alan Goode, da consultoria Goode Intelligence, em 2020 o uso da tecnologia biométrica estará tão incorporado às transações comerciais, que será responsável por tornar seguros mais de 226 bilhões de pagamentos – numa movimentação em torno de 5,6 trilhões de dólares. O autor revelou em matéria publicada pelo portal Risk Report que este tipo de transação já envolveu cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo somente neste ano.
Na reportagem o vice-presidente mundial de marketing da HID Biometrics, Phil Scarfo, comenta que a identificação biométrica de impressões digitais torna alguns processos mais rápidos e confiáveis, principalmente as transações bancárias. “Hoje, cerca de 90 mil caixas eletrônicos brasileiros contam com sensores biométricos, mas ainda há quase 70 mil que precisam investir nessa tecnologia tão conveniente e segura. Os sensores de imagem multiespectral empregam diversos comprimentos de ondas luminosas em conjunto com modernas técnicas de polarização para obter características singulares da impressão digital, tanto da superfície da pele quanto de uma subcamada que reproduz o mesmo padrão. Sendo assim, essa tecnologia não apenas confere a impressão digital externa, quanto interna. Por isso é tão eficiente no combate às tentativas de fraude, sendo bastante efetiva na rápida identificação de dedos molhados, machucados, oleosos ou ressecados já na primeira tentativa de uso”, diz.
A tecnologia de imagem multiespectral produz uma imagem de alta qualidade, é confiável e verifica se a impressão digital pertence mesmo ao usuário em questão.