Acostumados a compartilhar informações pessoais em redes sociais, as gerações nascidas a partir dos anos 80 têm menos preocupações com sua privacidade, conforme avaliação de Jefferson Denti, diretor da Deloite, no painel Evolução tecnológica e comportamento do consumidor.
Em um futuro próximo, as pessoas vão vender sua privacidade. A concessionária pode lhe oferecer um desconto para colocar um sensor em seu carro e vender os dados para montadoras ou redes de postos, exemplifica Manoel Fernandes, diretor da BYTES Consultoria.
A contrapartida, para os fornecedores de serviços, dessa disposição a se expor é que os eventuais conflitos com clientes ou grupos têm efeitos exponenciais. O ativismo digital é um risco a ser considerado e muitas empresas dão guinadas em suas estratégias de negócio por isso, afirma.