Para o Vice-Presidente Executivo do Bradesco, Maurício Minas, quando a internet das coisas começar a ser usada em grandes volumes para transações bancárias o mercado estará às vésperas de uma grande transformação. “A web chegou rapidamente na casa dos milhões, o mobile alcançou com a mesma velocidade a casa dos bilhões e a internet das coisas chegará facilmente à casa dos trilhões”, disse o executivo durante o painel: “A indústria de TI: Inovação”, ocorrido terça-feira à tarde no Ciab.
Como forma de se preparar para este novo momento, o Diretor Executivo para o Mercado de Serviços Financeiros para a América Latina da Atos, José Ricardo Munhoz, alertou para três situações que os bancos devem estar preparados.
Uma delas é a necessidade de aprender a se relacionar com seus clientes por meio das mídias sociais, que terão seu papel influenciador aumentado com a internet das coisas. O segundo passo é aproveitar este relacionamento para observar o comportamento do consumidor e poder se aproveitar deste conhecimento oferecendo produtos e serviços no momento ideal.
Finalmente, as instituições financeiras devem inovar e usar as redes sociais como aliadas em suas operações. Ele citou como exemplo a concessão de crédito usando as avaliações feitas nas redes sociais dos demandantes como uma das ferramentas de análise de risco.