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Instituições bancárias migram dados para nuvens híbridas, aponta estudo

Por Edilma Rodrigues

Segundo a pesquisa ISG Provider Lens Brasil e América Latina, grandes e tradicionais instituições bancárias brasileiras estão migrando seus dados para serviços de nuvem híbrida. “Bancos ainda utilizam mainframes para hospedagem dos dados financeiros, mas é uma opção que deve se alterar dentro dos próximos anos,” assinala nota da TGT Consult, empresa de consultoria em gestão de TI que realizou o estudo em parceira com a ISG (Information Services Group).

Em sua segunda edição, a pesquisa anual detalha e compara os serviços de nuvem híbrida prestados no Brasil por provedores globais e nacionais. “A inclusão do Brasil em um estudo global, porém com foco local, é consequência do crescimento da importância do país no mercado de serviços de TI e da evolução na oferta de modelos de nuvem híbrida oferecidos pelos provedores brasileiros,” informa o comunicado à imprensa.

Relatório divide empresas em seis quadrantes

Desenvolvida pela empresa global de pesquisas e consultoria ISG, o relatório ISG Private/Hybrid Cloud – Data Center Services & Solutions – Brazil 2019, da série ISG Provider Lens, abrange este ano, seis quadrantes: Serviços Gerenciados para grandes contas (Large Accounts), Serviços Gerenciados para médias empresas (Midmarket), Management Hosting, Container as a Service, Segurança e Colocation.

No quadrante de líderes em “Managed Services for Large Accounts”, por exemplo, aparecem 21 empresas. Nove delas estão no quadrante de líderes e outras 12 nos quadrantes de “Product Challengers”, “Market Challengers” e “Contenders”, conforme suas características de estrutura e de atuação no mercado brasileiro.

No segmento de “Managed Services for Midmarket”, 18 empresas foram consideradas as mais relevantes do mercado, sendo sete classificadas como líderes. Já em “Managed Hosting”, o estudo aponta quatro empresas como líderes num total de 10 pesquisadas. Na categoria “Managed Security Services” são quatro líderes entre 12 empresas. Em “Colocation Services”, três líderes em 10 participantes. E finalmente em “Managed Containers as a Service (CaaS)”, a mais nova categoria da pesquisa, o estudo abrangeu 11 fornecedores, dos quais três foram considerados líderes.

O relatório nomeia a Uol Diveo como líder em todos os seis quadrantes e IBM como líder em cinco. Equinix, Tivit e Unisys são nomeados como líderes em três quadrantes, enquanto a Dedalus Prime é líder em dois. Ascenty, Atos, Capgemini, CenturyLink, DXC, ISH Tecnologia, Locaweb Corp. & Cluster2GO, TCS e T-Systems são líderes em um dos quadrantes.

Nuvem é a solução para o enorme volume de dados de grandes empresas

Os dados levantados não deixam dúvidas de que, entre as grandes corporações, a solução para seus enormes volumes de dados tem sido a migração para serviços em nuvem. Existe uma alta na migração de data centers tradicionais para centros de dados de nuvem híbrida ou privada. A confirmação disso está no fato de que a maioria das grandes empresas já tem pelo menos dois provedores desse tipo de serviço, diz a pesquisa Provider Lens. Desse modo, elas podem distribuir a carga de trabalho entre os data centers tradicionais e o modelo na nuvem. 

Outro ponto relevante da pesquisa é a tendência de utilização de implantação e gerenciamento de containers como serviços (CaaS), uma solução para demandas reduzidas ou temporárias que vem ganhando espaço no mercado.

Relatórios avaliam outros mercados e permitem comparação

Além do relatório para o mercado do Brasil, a pesquisa ISG Provider Lens Private/Hybrid Cloud – Datacenter Services& Solutions produziu relatórios similares para mais quatro mercados: EUA, Alemanha, Reino Unido, Países Nórdicos e uma versão global.

O sócio da TGT Consult, Maurício Ohtani, explica que a abrangência e o foco do estudo no mercado brasileiro motivaram a parceria com a ISG. “Conseguimos entender a evolução das empresas no Brasil em comparação com outros países e, assim, contribuir para o desenvolvimento de uma estratégia local na oferta de serviços e soluções em nuvem, comenta Ohtani.

O levantamento da parte brasileira da pesquisa indica os pontos fortes dos provedores brasileiros e globais e seus diferenciais competitivos no país. Esses resultados e as classificações ajudam os executivos de tecnologia e negócios das empresas brasileiras a decidir entre um fornecedor brasileiro e um global baseado em suas competências no país.

Informações para a aquisição da pesquisa estão no link. A TGT também disponibiliza uma versão customizada do relatório que pode ser adquirido neste link

Com informações da assessoria de imprensa

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