Inovações devem prever segurança e boa experiência para o usuário em sua concepção

As inovações estão preparadas para as necessidades de segurança dos dias atuais? Esta foi a pergunta feita pelo coordenador de prevenção a fraudes da Abecs, Henrique Takaki, no segundo dia da edição 2016 do Ciab FEBRABAN .

Takaki lembrou que o conceito ‘inovação’ deve incluir a renovação. O telefone e o papel moeda foram invenções impactantes no mercado, assim como sua renovação: o iPhone e os cartões de pagamento. Além disso, segundo o diretor setorial de prevenção à fraude da FEBRABAN e diretor de segurança corporativa do Itaú-Unibanco, Adriano Cabral Volpini, é preciso ter um propósito claro: solucionar problemas.

O executivo do Itaú-Unibanco também aponta que a segurança deve nascer junto com os produtos, o que requer transformação cultural. O diretor de prevenção e segurança da Cielo, completou dizendo que também deve vir com a capacidade de tornar a experiência do cliente melhor.

De fato, a experiência do usuário continua na pauta do setor. Para o superintendente de prevenção a fraudes do Banco Santander, Márcio Ávila Reis, ela precisa ser a melhor possível. E explica que o momento do pagamento tem que incluir também a segurança. “Muitas pessoas não compram por não achar seguro”, afirma.

Para o diretor internacional da PCI – organização responsável pela definição dos padrões de segurança para meios eletrônicos de pagamento, Jeremy King, para proteger e enviar dados, é preciso cifrá-los. Explica que os criminosos estão em suas casas tentando entrar para capturar dados, com técnicas cada vez menos detectáveis, o que torna necessário ter sistemas de segurança. E é aí que entra o PCI, cujos padrões focam, entre outras coisas, na aprovação do sistema de pagamento e na proteção das informações do proprietário do cartão.

Outros problemas de segurança apontados por King são velhos conhecidos. As senhas fracas como admin e 123 são exemplos disso. E o phishing, que ainda é o ataque mais comum. Ele acredita que é necessário mudar as formas de pagamento, incluindo a tokenização, a criptografia no ponto de acesso e a autenticação multifatorial. “Se deixarmos as coisas difíceis, eles vão para outro lugar,” avalia.

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