Por Edilma Rodrigues
Levantamento da Celcoin, startup de serviços financeiros para microempreendedores, em parceria com Insper Metricis e Vox Capital, mostra o impacto social que o negócio da fintech tem na redução de tempo e de distância para que a população faça seus pagamentos do dia a dia. O estudo comparou cidades do interior da Paraíba, onde a fintech tem correspondentes bancários, com localidades que não possuem esses agentes. Nos municípios onde eles existem, as pessoas que usam seu aplicativo gastam 44 minutos a menos em deslocamentos por mês para fazer transações financeiras. A população ainda economiza, em média, R$ 16,00 mensais neste deslocamento e reduzem seus trajetos em 1,8 km.
O CMO e cofundador da Celcoin, Adriano Meirinho, conta que por ser um estudo complexo e criterioso, a fintech optou por ter uma avaliação independente e excelência na metodologia. “Conseguimos concretizar essa pesquisa com o apoio da academia e de nossos investidores, concluindo assim, de fato, o nosso primeiro grande projeto para mensurar nosso impacto social, menciona Meirinho.
A sócia da Vox Capital, Jéssica Silva Rios, analisa que, sobretudo na crise econômica – impulsionada pela pandemia Covi-19 -, o papel do Celcoin se torna ainda mais relevante. A empresa está atuando em contextos em que a operação de milhares de microempreendedores foi interrompida e a geração de renda via Celcoin é uma fonte fundamental para a manutenção financeira dessas pessoas. Além disso, ter os estabelecimentos locais como ponto de pagamento, reduz a necessidade das pessoas se deslocaram para pagar suas contas, diminuindo, assim, a exposição da população a situações de risco.
Smartphones viram terminais multisserviços
Na prática, explica a startup, o aplicativo Celcoin transforma smartphones de microempreendedores em terminais multisserviços para pagamento de contas, recargas, bilhetes de transporte e serviços diversos. Com 27 mil agentes ativos em mais de 2,3 mil municípios brasileiros, esses correspondentes bancários são micro e pequenos empreendedores, que oferecem à população desbancarizada serviços financeiros. Mensalmente, a rede processa mais de 3 milhões de transações em operações no aplicativo, que tem 65% de concentração nas regiões Norte e Nordeste, local onde a tecnologia financeira é mais escassa.
Covid-19: fintech expande parcerias
No cenário da crise da covid-19, a fintech ampliou a ajuda para manter a economia local, apoiando o pequeno empreendedor e possibilitando que ele consiga incrementar os negócios e trazer mais receita para o seu estabelecimento. O impacto social que falamos não é apenas possibilitar o acesso financeiro à população, mas também em permitir que estabelecimentos recebam mais pessoas e tenham a oportunidade de incrementar suas vendas. Com o distanciamento social, ampliamos as parcerias com as farmácias e as mercearias – listados como atividades essenciais – para que estes empreendedores pudessem se tornar agentes Celcoin e possibilitarem que as pessoas pudessem pagar suas contas nos seus estabelecimentos. Isso traz o público e incrementa a renda, explica o CEO do Celcoin, Marcelo França. Consequentemente, a fintech também contribuiu para a redução da necessidade de pessoas em se deslocar para realizar as transações neste momento.
Com informações da assessoria de imprensa