Nos segmentos de não vida (auto e danos), a América Latina tem 3,5% do PIB segurado, enquanto o Brasil, isoladamente, atinge a marca de 1,7% desse montante. Esta é uma das principais constatações do estudo O seguro na sociedade e na economia do Brasil, que foi apresentado ao público na manhã de ontem (19/04), no auditório do SindsegSP, em São Paulo.
Desenvolvido pela Fundación MAPFRE, instituição sem fins lucrativos que promove atividades de interesse geral da sociedade em linha com os princípios institucionais da MAPFRE, em parceria com a Afi – Analistas Financieros Internacionales, uma das maiores consultorias da Europa, o estudo apresenta comparativos entre a penetração do mercado de seguros na América Latina e no Brasil. O evento de lançamento do estudo, que foi concebido com a contribuição de agentes institucionais, órgãos reguladores e profissionais do setor, contou com a presença do doutor em economia José Antonio Herce, que apresentou as peculiaridades do estudo.
“Fruto do trabalho de formação e disseminação da cultura de seguros promovido pela Fundación MAPFRE, o estudo confirma a importância social e econômica do seguro para a sociedade brasileira, apresentando uma análise sobre os diferentes aspectos dessa atividade em nosso país, afirma Wilson Toneto, CEO da MAPFRE Regional Brasil.
Com 140 páginas, o estudo traça um panorama atual do mercado segurador brasileiro, apresentando os principais temas que envolvem o desenvolvimento da atividade em seus diferentes setores de atuação, como automóveis, agrícola, saúde, vida, previdência, riscos especiais, entre outros. Segundo o estudo, o setor que mais se destaca no Brasil é o de saúde suplementar, que tem conquistado famílias brasileiras à procura de uma cobertura cada vez mais completa.