Com base nas previsões para 2016 de Jim Marous, um dos grandes pensadores do banco digital, do estrategista digital Márcio Kikuti e do arquiteto de soluções da CI&T, Leandro Duran, o mercado bancário brasileiro será afetado pelo novo cenário tecnológico. As análises foram publicadas pela revista CIO Business e consideram uma realidade na qual bancos e fintechs trabalham lado a lado, os meios de pagamento se expandem para os mais variados modelos digitais e o Big Data gera melhorias e novos produtos e serviços.
Segundo eles, em 2016 ficará mais evidente a aproximação entre os bancos de varejo e as fintechs brasileiras. Esta união criará plataformas de serviços bancários semelhantes ao que são hoje Amazon (EUA) ou Mercado Livre (Brasil) para o varejo. O InovaBRA (Bradesco) e Cubo (Itaú) são exemplos já conhecidos desta aproximação. O Santander, por sua vez, promoverá o FintechVentures em São Paulo, e a startup selecionada será acelerada pelo Santander Innoventures.
Com base no sucesso de iniciativas como o Nubank, os autores da análise acreditam que teremos este ano o início da “uberização” dos bancos. Segundo eles, as inovações tecnológicas – internet, mobile, cloud e big data – estão surgindo em uma velocidade maior do que os bancos conseguem suportar. O desafio é conhecer e explorar tecnologias como blockchain (livro-razão distribuído, confiável, em tempo real e custo quase zero), inteligência artificial (alcançando novos níveis de eficiência, custo, velocidade e volume), robôs (os novos investidores e traders) e internet das coisas (IoT, trazendo wearables e objetos para o sistema).
