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Como evitar dor de cabeça com as criptomoedas

Recentes roubos de éter, extorsões e a forte volatilidade causam apreensão sobre investir ou negociar com criptomoedas. Algumas precauções podem e condutas podem evitar muitos problemas. Para a especialista em direito digital, Cristina Sleiman, a segurança é responsável por certa resistência e receio quanto á adesão que se esperava às moedas digitais. “Toda tecnologia é passível de incidentes. As instituições financeiras também têm essa vulnerabilidade. A diferença é que, quando se tem uma instituição por trás, ela é responsável pela ferramenta. Quando falamos do bitcoin, ele é descentralizado; não existe uma instituição responsável pela segurança, tanto que se você quiser processar alguém ou achar um responsável, você não consegue,” explica a entrevistada.

Cuidados básicos como uma senha forte para a carteira da moeda digital; uso de autenticação de dois fatores e backup podem resguardar seus investimentos.

Para Cristina, a tecnologia, em si, é muito segura. As transações utilizam certificação e têm a própria criptografia. No entanto, a especialista chama a atenção para outros cuidados antes de optar pela utilização de moedas virtuais em transações:

É preciso estar atento e sempre pensar pelo lado da gestão de risco. Normalmente, as empresas têm uma equipe que trabalha com isso. Fazer sempre com o pé no chão, sabendo os riscos que corre e se a companhia está preparada para arcar com qualquer consequência.

Atenção também com a questão tributária. É preciso declarar a criptomoeda no Imposto de Renda. Embora a estrutura do bitcoin não permita identificar as transações (quem mandou, quem recebeu), existem outros meios da Receita Federal chegar até sua utilização como as movimentações do usuário: quanto saiu da conta, para onde foi esse dinheiro.

Sobre os cripto ransomware, é importante que a empresa que for vítima de extorsão com pagamento em bitcoins não pague o resgate para não fomentar essa indústria: os bandidos. “É também gestão de risco. A empresa tem que ter o plano B,” salienta Cristina.

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