Anunciado como uma evolução da Contro.ly, fintech fundada em 2014 que tem cerca de 10 mil usuários, o Banco Neon começou a operar oficialmente ontem (13), tendo como principais estratégias de atuação o fato de ser totalmente online e não cobrar taxas fixas mensais e anuais.
Sob o comando de Pedro Conrade, de 24 anos, a meta é alcançar 100 mil clientes ativos em um ano. O Neon pode ser acessado via smartphone por meio de um sistema de biometria facial que garante maior segurança. Ao abrir uma conta Neon pelo aplicativo, o usuário terá dois cartões internacionais com a bandeira Visa: um físico e um virtual. O físico deve ser usado na função débito. O virtual, por sua vez, será utilizado para compras na internet, na função crédito, porém, o valor da transação é debitado automaticamente da conta.
O banco não oferece linha de crédito, pois acredita que deve ser um aliado na gestão financeira e não um peso na vida de seus clientes. “A maior parte das pessoas que se endividam com cartão de crédito estão apenas um mês atrasadas com o pagamento de suas contas. Elas precisam apenas de uma melhor organização financeira. Queremos ajudar nossos clientes a economizarem e sempre optarem por compras à vista ao invés de se perderem financeiramente com o parcelamento”, diz Pedro.
Com relação às taxas, a visão do Neon é de transparência. Não há cobrança de mensalidade fixa. Para efeito de comparação, operações como o primeiro saque e o primeiro TED mensal são gratuitas. A partir da segunda TED, a cobrança por operação será de R$ 3,50, valor muito abaixo do que é cobrado pelos bancos tradicionais, cujos valores alcançam até R$ 15,50. Ao abrir sua conta digital, o cliente recebe um número de banco, agência e conta e então pode começar a verificar seu saldo, realizar transferências, pagar contas, receber pagamentos, analisar o seu desempenho, gastos separados por categoria (alimentação, transporte, educação, entre outros) e ainda criar objetivos financeiros que funcionarão como investimentos com taxas de rendimento maiores que a poupança.