Por Edilma Rodrigues
Os cartões private label administrados pela DMCard movimentaram R$ 814 milhões, no primeiro semestre de 2018, o que representa crescimento de 32% ante o mesmo período do ano passado. A empresa também registrou aumento de 41% na frequência de compra pelo consumidor, embora, o ticket médio tenha caído -5,5%, passando de R$ 131,01, em 2017, para R$ 123,87.
De acordo com o diretor financeiro da DMCard, Carlos Tamaki, apesar da queda no ticket médio, os números são animadores para o varejista, já que comprovam um cliente mais racional na cesta de compras, contudo, mais fiel, fazendo mais visitas ao ponto de venda. “Por isso, cada vez mais, o cartão de loja é uma ferramenta de fidelização do consumidor a uma loja ou rede do varejo, além de dar a ela um maior poder de compra”, avalia.
Atualmente, a DMCard aprova 42% das propostas recebidas e injetou no mercado, só neste semestre, R$107MM em limites aprovados, além de R$14,4MM em aumento de limite de contas existentes. “A cada ano o private label cresce e se consolida como concorrente do cartão de crédito tradicional. O formato passa a ser considerado cada vez mais pelo consumidor e pelo varejista. No primeiro semestre, dez novas redes passaram a emitir seu cartão próprio com a DMCard”, comenta o diretor.
Migração do consumidor final para o atacarejo continua
“Os números sugerem que a perda de poder aquisitivo e a migração de consumidores para o atacarejo continua. Por outro lado, em ambos formatos, nossos parceiros reportam que o ticket médio do cartão continua sendo cerca do dobro do ticket médio dos outros meios de pagamento”, explica Tamaki.
Este movimento é facilmente observado quando analisamos a queda do ticket médio por segmento, em ambos, o valor gasto por compra caiu, contudo, no varejo comum a queda foi de -4%, enquanto no atacarejo, que pelo formato tem um valor médio por compra muito maior, foi de -10%. “Mesmo atraindo cada vez mais a compra para abastecimento do lar, os números do valor movimentado nos cartões dos atacarejos reforça que o primeiro semestre foi um período de compras menores e mais frequentes”, conclui Tamaki.
A empresa cresceu 26% em 2017 e a previsão para este ano é que os gastos no private label devam ter incremento de, no mínimo, 30%. A nota da empresa contrapõe esses números com os divulgados pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados), que contabilizou 0,8% de crescimento no segmento supermercadista em geral, no ano passado e prevê para 2018, para todo o setor, crescimento de 3%.
Com informações da assessoria de imprensa