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Cade autoriza compra de parte do Citibank pelo Itaú

O Cade – Conselho Administrativo de Defesa Econômica – autorizou, com restrições, a aquisição dos negócios de varejo do Citibank pelo Itaú-Unibanco, nesta quarta-feira (16/08). O Citibank continua a atuar no Brasil em segmentos de clientes corporativos, institucionais e de privatebanking.

A operação de R$ 710 milhões foi aprovada por unanimidade, mas condicionada à assinatura de um Acordo em Controle de Concentrações – ACC, que estabelece, entre outras condições, que o Itáu não poderá adquirir instituições financeiras e administradoras de consórcios por 30 meses. A restrição não se aplica ao ato de concentração envolvendo Itaú e XP Investimentos, que já está em análise pelo órgão antitruste.

Na época do anúncio da aquisição, em outubro de 2016, o Itaú informou que passaria a contar com mais de 75 agências e uma base de, aproximadamente, 315 mil correntistas; R$ 35 bilhões de depósitos e ativos sob gestão; 1,1 milhão de cartões de crédito e R$ 6 bilhões de carteira de crédito. E seu ativo iria para R$ 1,404 trilhões

Outras restrições

O Tribunal do Cade determinou ainda que o Itaú melhore a disponibilidade de informações e transparência para os consumidores, principalmente no que tange à portabilidade de crédito e de salário, abrangendo também informações como educação financeira, crédito responsável e utilização de serviços.

Por meio do ACC, o Itaú se obriga a implementar algumas medidas comportamentais organizadas em cinco eixos principais: comunicação e transparência; treinamento; indicadores de qualidade; compliance; e restrição à aquisição de instituições financeiras e administradoras de consórcios. O acordo também fixa medidas para que o banco aprimore sua política corporativa antitruste, com o objetivo de reduzir o risco de exercício coordenado de poder de mercado por parte da instituição.

Por fim, o banco se comprometeu a realizar treinamentos para capacitação do seu pessoal interno com o objetivo de melhorar o índice de satisfação dos clientes com bancos de varejo. Também estão previstas medidas que visam aprimorar a qualidade no atendimento aos clientes e reduzir os indicadores de reclamações perante o Banco Central. 

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