O Anuário Brasileiro de Bancos (ABB) da Cantarino Brasileiro é uma das publicações mais aguardadas do mercado financeiro nacional e já começou a ser organizado.
Acostumada a ajudar as instituições a entenderem as novas tendências, mostrar os caminhos guiados pela tecnologia e indicar os principais pontos relacionados a investimentos, a edição 2021 está pautada em dois temas que prometem revolucionar o mercado financeiro em 2021: o ESG e o Open Banking.
ESG: grande tendência para 2021
A sigla para ambiental, social e governança ganhou importância nos tempos atuais e vem sendo considerada a grande tendência de 2021.
De maneira geral, o ESG funciona como um selo de qualidade para a empresa. Isso significa que as empresas que pretendem manter competitividade e alinhamento com seu público terão que aplicar esses três princípios em seus negócios. De que forma?
- Ambiental: preocupar-se com o consumo de recursos naturais, produção e descarte de resíduos, emissão de poluentes, etc.
- Social: prestar atenção à diversidade de funcionários em campanhas, se há segurança no trabalho, como está o relacionamento com os colaboradores, etc.
- Governança: verificar se há diversidade nos conselhos, como estão as políticas e práticas da empresa quanto à corrupção e à ética, etc.
O modo como as companhias se posicionam com relação à sociedade e o planeta — bem como o fato de oferecerem mais transparência ao investidor — irão doutrinar as novas práticas do mercado financeiro.
E como isso se relaciona com o mercado financeiro? Primeiro, valorizando as ações das empresas. Segundo, norteando os caminhos das novas startups prontas a adentrar no mercado ante as possibilidades do open banking. E por falar nele…
Open Banking: empresas terão que lutar por ser referência
O Open Banking ainda está na primeira fase de implementação, em que há o compartilhamento padronizado das informações, serviços e produtos. Só essa primeira etapa já é suficiente para que surjam novas soluções de comparação entre produtos e serviços financeiros, mas até o final do ano deve haver uma verdadeira transformação no mercado.
Como o cliente terá mais controle do compartilhamento de seus dados, ficará muito mais fácil e acessível abrir contas e adquirir produtos e serviços em diferentes instituições ao mesmo tempo.
Então, caberá aos bancos e fintechs garantir sua marca como referência e fazer uma conexão com o consumidor para que ele tenha a melhor experiência em serviços financeiros.
O ABB vem justamente para iluminar o caminho que as empresas precisam percorrer para se manterem competitivas e alinhadas com seu público, terem suas marcas como referência e manterem o selo de qualidade ESG.
ABB: credibilidade e exclusividade
O Anuário Brasileiro de Bancos (ABB) surgiu há 15 anos com intuito de fornecer dados do mercado financeiro para que o setor de tecnologia pudesse avaliar possibilidades e oportunidades de negócios. Já na primeira edição, a ideia inicial foi enriquecida com um mapeamento realizado dentro de cada instituição financeira.
O diretor da Cantarino Brasileiro, Marcos Cantarino, explica que o levantamento para o anuário é feito de duas formas:
1) Dados públicos das instituições financeiras são compilados de jornais, diários oficiais, internet, entre outros meios de divulgação.
2) Bancos e fintechs respondem a um questionário sobre tecnologia, inovação, blockchain, canais, redes sociais, entre outras temáticas.
Assim, o ABB é aguardado anualmente pelo mercado financeiro porque compila todos os dados que precisariam ser buscados separadamente nos mais variados canais de comunicação. Mas não é só por isso: ele traz dados exclusivos, específicos e detalhados sobre os bancos que nenhum outro documento tem.
Além de apurar, nossa equipe jornalística também produz entrevistas exclusivas com executivos que conduzem as mudanças no mercado financeiro e depoimentos de formadores de opinião do setor.
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