A definição de um consenso entre as partes envolvidas na transação e a transparência gerada pelo blockchain proporciona economia de tempo, redução de riscos e diminuição de custos para as operações bancárias. A definição foi apresentada pelo diretor do IBM Blockchain, Lab Nitin Gaur, durante o painel Desafios do Blockchain realizado no segundo dia do Ciab FEBRABAN.
O debate contou ainda com a participação do Diretor de Pesquisa do Gartner, Fabio Chesini, do Superintendente Geral da CIP, Joaquim Kiyoshi Kavakama e foi moderado pelo Diretor de Sistemas da BM&FBOVESPA, Jochen Mielke Lima.
“O estabelecimento de regras claras entre as partes envolvidas elimina a necessidade de múltiplas conferências sobre os processos de cada um. O fato de tudo ficar registrado e visível sem a possibilidade da realização de alterações minimiza os riscos”, disse Gaur.
Chesini confirma este posicionamento afirmando que o conceito da tecnologia se baseia em assegurar confiança à transação. “Não é preciso ver. Não é preciso ter. Mas o consenso na forma como foi construído o processo faz com que todos saibam que aquilo tem o valor que afirma ter”, diz.
Paralelamente à discussão destes conceitos, conforme informado em entrevista exclusiva concedida ao Anuário Brasileiro de Bancos pela diretora de tecnologia, Walquiria Marchetti, o Bradesco anunciou no Ciab sua entrada no consórcio global R3, que conta com a participação de experientes profissionais da indústria financeira e especialistas em blockchain e criptomoedas em todo o mundo.