Os dados não estruturados (gravações do call center, posts, e-mail etc.) são importantes, mas há mais valor latente nos dados estruturados. Essa foi uma das dicas de Ricardo Orlando, diretor-executivo do Itaú Unibanco, que compartilhou a experiência da instituição em big data com outros participantes do Ciab 2015. As tecnologias são muito novas e frequentemente relacionadas a start ups. Investimos muito em visitas, viagens, benchmarks e estudos, pois ainda há pouco conhecimento no mercado, reconhece o executivo.
Orlando destaca que a consolidação de centrais de dados chega a custar 20 vezes menos com Hadoop e outras ferramentas de big data, comparado às tecnologias tradicionais. A questão da governança de dados é fundamental. Se entra porcaria nesse \’hub de dados\’, compromete-se todo o resto do projeto, adverte.
Outra lacuna destacada pelo executivo do Itaú Unibanco se refere a segurança. As tecnologias ainda têm uma longa jornada à maturidade. A segurança é muito deficiente e tivemos que construir soluções para cobrir essa lacuna, revela. Big data não é só hardware de alto poder de processamento e ferramentas avançadas. É muito trabalho, resume Orlando.