O Banco do Brasil é o primeiro grande banco brasileiro a aderir aos padrões de conduta para empresas, criados pela ONU, Organização das Nações Unidas contra homofobia e transfobia. A adesão formal aos princípios de diversidade da campanha global Livres & Iguais da entidade aconteceu na noite de terça-feira (26), em evento em São Paulo.
Em nota, o BB avalia que a iniciativa fortalece seu compromisso com os Direitos Humanos e contribui para demonstrar a clientes, funcionários e acionistas o apoio a pessoas LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas intersexo).
O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, explica que a instituição tem como diretriz de suas políticas de gestão de pessoas o respeito à orientação sexual de cada um. “É com essa postura que temos adotado iniciativas que criam condições para que todos os funcionários assumam sua identidade sem qualquer constrangimento.” O executivo lembra que o banco foi o primeiro do país a normatizar o nome social para os funcionários transexuais, em janeiro de 2017. Acreditamos que a pluralidade de visões de mundo e de comportamento beneficia todos os aspectos organizacionais, completa Caffarelli.
Os compromissos básicos das empresas, estabelecidos pela ONU, pela igualdade LGBTI são:
– SEMPRE: Respeitar os direitos humanos de funcionários, clientes e membros da comunidade LGBTI
– NO LOCAL DE TRABALHO: Acabar com a discriminação contra funcionários LGBTI e apoiar funcionários LGBTI no ambiente de trabalho
– NO MERCADO: Não discriminar clientes, fornecedores e distribuidores LGBTI, além de insistir que seus parceiros de negócios também não discriminem
– NA COMUNIDADE: Defender os direitos humanos de pessoas LGBTI nas comunidades onde realizam seus negócios
A campanha mundial da ONU, contra homofobia e transfobia, começou em 2013, com o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH). O objetivo já era de promover direitos iguais e tratamento justo para pessoas LGBTI. Versões nacionais e eventos têm sido organizados em quase 30 países, sendo que o Brasil participa desde 2014. O único banco brasileiro que já havia aderido é o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).
De acordo com a ONU, com o primeiro lançamento na América Latina sendo realizado em São Paulo, o Brasil consolida sua posição no mapa dos esforços globais das empresas pelo fim da discriminação com base em orientação sexual, identidade de gênero e/ou status sexual.
Mais informações sobre a campanha em: https://www.unfe.org/pt-pt/about/
Para ver a lista completa de empresas que já aderiram: https://www.unfe.org/standards/
Com informações da assessoria de imprensa