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Bancos públicos usam método Ágil para superar desafios da transformação digital

Os bancos públicos enfrentam uma série de dificuldades adicionais na corrida pela transformação digital. São fatores como a necessidade de licitação para compras, exigência de concursos para a contratação de profissionais, burocracia para fazer parcerias e aquisições de outras companhias. Apesar disso, eles estão conseguindo avançar neste objetivo tendo como arma comum o uso intensivo da metodologia Ágil de desenvolvimento de software.

Ao participar do painel “Os desafios da Transformação Digital nos Bancos Públicos”, durante o segundo dia de atividades do CIAB FEBRABAN, o Vice-presidente de Tecnologia do Banco do Brasil, Antônio Gustavo do Vale, por exemplo, declarou que a instituição está migrando toda a área de construção de softwares para este modelo. “Estamos praticamente abolindo a forma tradicional de desenvolvimento de software”, declarou.

Na mesma linha, o vice-presidente de tecnologia da informação da Caixa Econômica Federal, José Antônio Eirado Neto, informou que das 15 fábricas de desenvolvimento de softwares que a instituição possui atualmente, sete delas já operam com o processo ágil e a tendência é que as demais também adotem este padrão. “Hoje a transformação digital não é mais somente uma questão de tecnologia. É muito mais uma questão de mudança de mentalidade das pessoas. No caso do banco público, entendemos que quando um tipo de transação migra para o formato digital isto causa uma redução de custos para o banco e isto é um benefício para toda a sociedade”, disse.

O Diretor Geral de Tecnologia da Informação do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, Banrisul, Jorge Krug, também observou que o método ágil é uma das colunas da estratégia de transformação digital da instituição. Além disso, o executivo fez questão de ressaltar os esforços que tem sido feito pela companhia para estar em linha com as mais modernas tendências sobre o assunto. Neste sentido ele listou fatos como a criação de um fundo de investimento para o setor de fintechs, a participação no grupo de trabalho da Febraban com relação ao blockchain e o tradicional Fórum Internacional de TI que já chegou à 10ª edição. “Ainda há muito o que ser feito porque entendemos que é preciso evoluir de forma integrada no nível de maturidade digital do banco”, disse.

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