Uma dos principais pontos de consenso entre os participantes do painel “A indústria de TI: Inovação”, ocorrido no Ciab na tarde de terça-feira foi que os bancos precisarão sofrer fortes mudanças em sua forma de atuar para atender às necessidades dos clientes da nova geração. Para tornar mais clara esta necessidade, o Diretor Executivo para o Mercado de Serviços Financeiros para a América Latina da Atos, José Ricardo Munhoz disse que as agências das instituições financeiras terão que parecer e funcionar como as lojas da Apple.
O Sócio-Líder da Área de Consultoria Empresarial da Deloitte Ricardo Balkins concordou com este raciocínio e acrescentou que os bancos terão que avançar no sentido de proporcionar transações digitais irrestritas aos seus clientes e cada vez mais completas. “A nova geração está acostumada a receber este tipo de serviço de empresas de outros setores e esperam isto também dos bancos. Será necessário possibilitar, por exemplo, uma transação de crédito feita totalmente pelo celular ou outro dispositivo móvel”, disse.
O Vice-Presidente Executivo do Bradesco, Maurício Minas, exemplificou o início desta transformação ao responder questões sobre a transformação no trabalho dos caixas dos bancos. “Hoje este profissional não é mais um simples recebedor de contas, mas é treinado para ser um agente de vendas da instituição”, disse.
Gilson Girardi, Head de Software Delivery do HSBC Brasil acrescentou que está em curso uma nova maneira de lidar com o público. “Temos muito o que aprender”, finalizou.