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Bamboo recebe licença para atuar como coordenadora independente de ofertas públicas da CVM

Em 10 meses de atuação no mercado, a plataforma já estruturou três títulos de dívida, que totalizam mais de R$ 50 milhões
A Bamboo, plataforma de Debt Capital Markets (Mercado de Capitais de Dívida), que conecta companhias que pretendem realizar emissões de dívidas a investidores institucionais, acaba de receber a licença da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para atuar como coordenadora independente de ofertas públicas no mercado de capitais, nos termos da Resolução CVM nº 161. Segundo a Bamboo, é a primeira fintech com foco em mercado de crédito para PMEs e empresas de tecnologia a conquistar a licença.
“Essa é uma conquista muito importante para nós, pois abre um grande leque de oportunidades. A Bamboo já realiza a estruturação de crédito e agora pode fazer também a coordenação de ofertas públicas. A plataforma pode oferecer tanto o serviço completo quanto apenas a coordenação de ofertas. Dessa forma, conseguimos atender diversos clientes, sendo eles clientes finais querendo emitir uma dívida, boutiques de M&A querendo oferecer o serviço de crédito para seus clientes, e fundos de investimento que queiram sindicalizar uma operação. É um produto extremamente inovador”, explica Arthur O’Keefe, CSO e fundador da Bamboo.
A oportunidade foi possível graças à Resolução CVM nº 161, que entrou em vigor em janeiro deste ano, e permitiu que a fintrch ingressasse no mercado de coordenação de ofertas públicas.
Outra mudança regulatória que ampliou as possibilidades de serviços para os usuários da plataforma foi a Resolução CVM nº 160, que flexibilizou a realização de ofertas de esforços restritos para os investidores profissionais. Anteriormente, essas ofertas só podiam ser apresentadas para até 75 investidores, mas agora podem ser divulgadas para um número ilimitado de interessados.
Felipe Moraes, CEO e fundador da startup, comemorou: “A Bamboo também tem uma securitizadora e já era habilitada para coordenar ofertas públicas dos produtos por ela emitidos, desde que limitados a R$ 120 milhões. Com a licença da Resolução CVM nº 161, passamos a ter permissão para fazer a coordenação de oferta de qualquer valor mobiliário, sem teto de valor.”

Em seus 10 meses de atuação no mercado, a Bamboo já estruturou três títulos de dívida, totalizando mais de R$ 50 milhões. A Bamboo atua com qualquer tipo de produtos de dívida, incluindo debêntures, CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio), FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) e outros.

(Fonte: Fintechs Brasil)

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