Até o primeiro semestre de 2015, o “internet banking” era o canal que mais realizava operações no Brasil, com 37,5% do total, à frente do “mobile banking” que nos primeiros meses do ano passado chegou a 21%, segundo dados da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). Num estudo publicado pelo G1 ontem (16/03), a aceleração do uso de telefones celulares continuou forte no segundo semestre e já é a primeira opção em instituições como o Banco do Brasil e no Bradesco.
O relatório anual da Febraban só será divulgado em abril, mas segundo a reportagem do canal de notícias das organizações Globo, no Banco do Brasil, os 13 milhões de usuários do aplicativo respondem por 32% de todas as transações. No Bradesco, são 7,6 milhões de clientes com acesso ao serviço móvel. Eles fazem 38% das operações do banco.
Nos outros bancos, o uso dos apps não chegou a ser o principal, mas já ameaça outros canais. No Itaú, 19% das operações são feitas pelo aplicativo, que encostou no caixa eletrônico, segundo canal mais solicitado. Na Caixa Econômica Federal, os aplicativos realizam 10% das transações, mesma cifra das agências. No Santander, os usuários “móveis” fazem 15% das transações.
A migração rumo aos smartphones tem feito os bancos levarem para o mundo móvel os serviços antes realizados somente por agências ou caixas eletrônicos. O tempo para a aprovação de um financiamento de veículos chega a durar dias de idas aos bancos. Quando ele é feito pelo smartphone, o tempo de espera cai para alguns minutos. Isso porque, em vez de levar os documentos à agência, o cliente pode tirar fotos deles e enviá-las pelo aplicativo.