O conceito de quarta revolução industrial está ligado à transformação digital, à hiperconexão, à inteligência artificial e cognitiva e, também, aos processos de produção, sem alterar, no entanto, a experiência do cliente que segundo o CTO da CA Technologies, Otto Berkes, é tudo.
O Vice-presidente do Bradesco, Maurício Minas, avaliou que nesta revolução em curso, tudo que construímos foi usado de forma invertida nas plataformas digitais. Agora, a regra do jogo é encantar primeiro (a experiência do cliente) e vender depois.
As revoluções industriais anteriores se deram em diferentes momentos. A primeira foi quando o vapor foi utilizado para mover máquinas, no fim do século XVIII. A segunda quando a energia elétrica foi utilizada, e a terceira se deu com o uso da informática, com início na metade do século passado.
Segundo Berkes, existem três pilares da transformação digital. O primeiro é que estamos diante de um novo modelo operacional que precisa de metodologias mais ágeis para projetar e entregar inovações. O segundo é a aceleração do desenvolvimento dos processos e o terceiro é a segurança, que não pode ser ignorada. Para o executivo, que deu sua palestra no terceiro dia do Ciab FEBRABAN 2016, as transformações digitais continuam surgindo.
O diretor – CIO advisory financial systems da KPMF, Adam Woodhouse, destacou como um dos principais pontos da quarta revolução industrial a convergência e confluência entre a economia, os negócios e a tecnologia. E salientou que, com a utilização de tecnologias cognitivas, 25 milhões de empregos serão redundantes, uma vez que os sistemas cognitivos imitam as funções cerebrais.