*Por Eduardo Mônaco, diretor-presidente da ClearSale
No fim de março, participei do 11º Fórum LIDE do Varejo. Ao lado de grandes personalidades do mercado e da política – como Luiza Helena Trajano, presidente do Magalu, e João Doria, ex-governador de São Paulo e um dos maiores empresários do país –, pude abordar a importância de uma concessão de crédito mais democrática e inclusiva, tanto para empresas quanto para pessoas físicas, neste momento crucial de recuperação econômica global após a pandemia.
Após a executiva do Magalu — que também preside o grupo Mulheres do Brasil — trazer ao debate a questão do equilíbrio fiscal e da necessidade de mais crédito ao setor varejista, pude falar sobre como uma concessão de crédito mais justa e menos negativadora, baseada em dados não tradicionais e que vão além dos que costumam ser analisados hoje, pode alavancar a recuperação do setor a partir de agora.
Grande parte das informações de consumidores está em sua jornada de consumo, e o relacionamento no digital tem grande importância no comportamento atual do consumidor. O que uma pessoa compra, com qual frequência, a quantidade de cartões que ela possui, quais dispositivos usa, valores que transaciona e coisas desse tipo precisam fazer parte da análise de crédito no mundo atual.
Há uma riqueza de dados que precisa ser valorizada e blindada para o melhor uso, inclusive por parte das instituições financeiras, para garantir mais eficiência nas operações. A experiência da jornada de consumo é uma grande fonte de oportunidades de negócios para o mercado financeiro e, no que diz respeito à concessão de crédito, a hora de trabalhar em cima disso é agora.
No mercado competitivo em que estamos, não se pode decidir o crédito com apenas uma única fonte de dados, enquanto mercados mais desenvolvidos já utilizam uma visão de comportamento e histórico de bons relacionamentos.
Como disse Luiza Helena, “o varejo, setor que mais emprega no Brasil, precisa ter acesso a crédito”, e eu tenho convicção que as instituições financeiras que tiverem um olhar cuidadoso para este tema nos próximos anos terão uma enorme vantagem competitiva.
Definitivamente, não há mais espaço para uma oferta de crédito engessada e limitada à visão tradicional, na qual os dados não são explorados até seu limite, como vemos ainda no mercado atual. É preciso utilizar a riqueza de dados que temos em um mundo cada vez mais digital para aplicar tecnologia avançada e inteligência para uma análise de crédito capaz de fomentar a economia e gerar mais receita às instituições financeiras, sem que isso aumente os índices de fraude e inadimplência considerados aceitáveis.
Públicos não bancarizados, trabalhadores autônomos e pessoas jovens ainda têm dificuldades para o acesso ao crédito, já que possuem menos histórico bancário. No entanto, somente com um olhar inovador, uma base de informações rica e sólida, com o equilíbrio perfeito entre tecnologia, inteligência de dados e toque humano especializado é possível mudar o cenário de crédito no Brasil.
Apesar de uma inadimplência crescente e desemprego ainda alto, há muita oportunidade e, para o crédito, a hora e a vez já chegaram.
Não sabe por onde começar? Procure a ClearSale, pois temos a solução ideal para revolucionar a concessão de crédito no Brasil.
Quer saber mais sobre novas modelagens de crédito, segurança e o uso da tecnologia para tornar o seu negócio ainda mais competitivo? Participe do evento presencial Bancos Digitais – Disrupção: estratégia para a sobrevivência, no dia 18 de maio, em São Paulo / SP.